sexta-feira, 25 de julho de 2014

O tema deste ano é: "A Espiritualidade cristã na Família: um casamento que dá certo".

O subsídio apresenta reflexão sobre temas familiares para a Semana Nacional da Família que, este ano será de 10 a 16 de agosto.

O "Hora da Família" ano 2014 contém sete roteiros para Encontros de Família, abrangendo os temas que vão desde a Sagrada Família de Nazaré até a participação na Eucaristia Dominical, desde a espiritualidade do casal/família até os desafios da sociedade, explicitando como e porque a espiritualidade cristã constitui um recurso para a família, um bem que enriquece a convivência quotidiana, lançando uma ponte entre a rotina e as tarefas quotidianas e o desígnio de Deus que atualiza, a cada dia e em cada circunstância, sua aliança de amor para conosco.

O "Hora da Família" traz, além disso, dez roteiros para momentos de celebração tais como: Dia das Mães, dos Pais, dos Avós, para o Aniversário de Casamento, mas também roteiros para viver bem o XIV Congresso Nacional de Pastoral Familiar, que se realizará em São Luís - MA, e o Sínodo sobre Família, a Copa do Mundo, as eleições, a Campanha da Fraternidade e uma ajuda para a família nas horas difíceis.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

CALENDÁRIO PARA PREPARAÇÃO DOS NOIVOS - 2014

 CURSO DE NOIVOS - PARÓQUIA DE SÃO MANOEL
PASTORAL FAMILIAR

  3º DOMINGO DE CADA MÊS

HORÁRIO: 08:00h às 12:00h

                                    DATA                                                                       EQUIPE


 16/02                                                                              01

16/03                                                                              02

 13/04                                                                              01

18/05                                                                              02

15/06                                                                              01

20/07                                                                               02

17/08                                                                               01

21/09                                                                               02

19/10                                                                               01

16/11                                                                               02

07/12                                                                               01





quarta-feira, 5 de março de 2014

Hino da Campanha da Fraternidade 2014



quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Hora da Família 2014 - “A Espiritualidade cristã na Família: um casamento que dá certo”


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A Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPF organismo vinculado a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB lança o subsídio "Hora da Família" ano 2014.

O tema deste ano é: "A Espiritualidade cristã na Família: um casamento que dá certo".

O subsídio apresenta reflexão sobre temas familiares para a Semana Nacional da Família que, este ano será de 10 a 16 de agosto.

O "Hora da Família" ano 2014 contém sete roteiros para Encontros de Família, abrangendo os temas que vão desde a Sagrada Família de Nazaré até a participação na Eucaristia Dominical, desde a espiritualidade do casal/família até os desafios da sociedade, explicitando como e porque a espiritualidade cristã constitui um recurso para a família, um bem que enriquece a convivência quotidiana, lançando uma ponte entre a rotina e as tarefas quotidianas e o desígnio de Deus que atualiza, a cada dia e em cada circunstância, sua aliança de amor para conosco.

O "Hora da Família" traz, além disso, dez roteiros para momentos de celebração tais como: Dia das Mães, dos Pais, dos Avós, para o Aniversário de Casamento, mas também roteiros para viver bem o XIV Congresso Nacional de Pastoral Familiar, que se realizará em São Luís - MA, e o Sínodo sobre Família, a Copa do Mundo, as eleições, a Campanha da Fraternidade e uma ajuda para a família nas horas difíceis.

A Semana Nacional da Família é um evento anual, teve o início em 1992 e faz parte do calendário da maioria das paróquias do Brasil. O subsídio começou a ser editado desde a vinda do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1994 e passou a ser publicada anualmente. Atualmente está em sua 18ª edição.

A Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar já faz a pré-venda do subsídio da CNPF. Para adquirir ligue para (61) 3443-2900, envie seu pedido para o e-mailvendas@cnpf.org.br ou acesse o site www.lojacnpf.org.br.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O que fazer quando meu filho se comporta mal na Missa?


Uma criança chorando durante a Missa é sinal de que a Igreja continua viva, com sua missão de evangelizar as nações. Muitos pais de família têm medo de levar seus filhos pequenos à Missa por receio de chamar a atenção ou receber uma bronca do padre.
Outros pais usam seus filhos como desculpa para não ir à Missa, “enquanto eles são pequenos”, sem perceber que, nos primeiros anos de vida, é extremamente importante que as crianças vão à Missa, para ir descobrindo como ela é e aprender a participar dela.
Há um mal-entendido com alguns pais de família que pensam que os padres não querem as crianças na Missa. Se não há crianças na Missa de hoje, onde estará a Igreja de amanhã? As crianças podem ir se integrando à comunidade de fé, mas é natural que seja difícil no começo. A Missa é estruturada, há diferentes movimentos, é todo um ritual, e isso pode ser complicado para qualquer criança, no início.
As crianças podem ir aprendendo a participar da Missa se os seus pais dedicam tempo a explicar-lhes o que acontece nela e quais são os comportamentos adequados nesse contexto. Isso exige tempo e dedicação, não é fácil, mas, com disciplina, fé e bom exemplo, a lição será bem aprendida.
Alguns pais não voltam mais à Igreja quando o padre pede que mantenham seus filhos ao seu lado e sob controle. Para mim, o barulho das crianças na Missa é um sinal de vida, de vitalidade, é um sinal de que a Igreja ainda continua se regenerando por meio de uma nova vida.
Mas com isso não estou dizendo que quero uma sinfonia de ruídos na Missa e que ninguém se incomode em acalmar a situação. O problema, a meu ver, não é que uma criança chore ou faça barulho (especialmente se é um bebê), e sim os pais que não dão atenção aos filhos. Se os pais pelo menos tentam manter seus filhos bem comportados na Missa, o que mais lhes podemos pedir? A dificuldade se dá quando os pais não prestam atenção nos filhos.
Alguns padres tentam corrigir isso durante a própria Missa. Eu faria isso depois da celebração, porque não me imagino interrompendo a Missa e apontando pessoas. O que considero importante é que as crianças não percam a fé pelo fato de os seus pais deixarem de ir à Missa, mas sim que, pouco a pouco, vão se adaptando à Missa com o exemplo e a ajuda dos seus pais.
A solução para o barulho das crianças na Missa não é eliminá-lo (ou seja, deixar de levar os filhos), mas canalizá-lo (ou seja, aprender a concentrar-se com uma disciplina de fé, ensinando os filhos a participar ativamente).
Este tema é difícil e tanto pais como sacerdotes de boa vontade terão uma forma de pensar diferente. Por um lado, precisamos manter a solenidade da Missa; por outro, precisamos ter um ambiente de acolhimento para as famílias jovens. O ponto de equilíbrio não é dar licença para que aconteça de tudo na Missa, mas ir educando os filhos desde pequenos na disciplina da fé, com paciência e sem sentir-se ofendidos.
O que guia a atuação nesta discussão sobre a presença das crianças na Missa e o barulho que pode haver é o que Jesus diz no Evangelho: “Deixai as crianças virem a mim e não as impeçais, porque o Reino dos Céus pertence aos que se assemelham a elas” (Mt 19, 14).

Artigo publicado originalmente pela Diocese de Idaho

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

"Façam todo o possível para que os seus filhos recebam a força do Espírito Santo"


Audiência geral: o papa Francisco fala do sacramento da Confirmação, através do qual nos tornamos capazes de "amar como Jesus"

Roma, 29 de Janeiro de 2014 (Zenit.org)

O sacramento da Confirmação deve ser entendido "na continuidade com o Batismo, ao qual está ligado inseparavelmente", declarou o papa Francisco nesta manhã, durante a audiência geral, dando prosseguimento ao ciclo de catequeses sobre os sacramentos.

"Estes dois sacramentos, juntamente com a Eucaristia, formam um único evento salvífico, a iniciação cristã, em que somos inseridos em Jesus Cristo morto e ressuscitado e nos tornamos novas criaturas e membros da Igreja".

Por esta razão, recordou o papa, esses três sacramentos eram celebrados simultaneamente no final do catecumenato, geralmente durante a Vigília Pascal.

A palavra "crisma" significa "unção". O termo designa o óleo sagrado com que "somos conformados, no poder do Espírito, a Jesus Cristo, que é o único verdadeiro ‘ungido’, o ‘Messias’, o Santo de Deus".

O sacramento do crisma "faz crescer na graça batismal", ou seja, "nos une mais firmemente a Cristo", acrescentou o papa. Ele "completa a nossa vinculação com a Igreja; nos dá uma força especial do Espírito Santo para difundir e defender a fé, para confessar o nome de Cristo e para nunca ter vergonha da sua cruz (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1303)".

Se, por um lado, o número de pedidos de batismo para as crianças continua alto ("e isso é bom", disse o papa), os adolescentes em idade de confirmação muitas vezes "ficam no meio do caminho" e não prosseguem a formação catequética.

Mas receber confirmação "é importante", reiterou o Santo Padre: "E se vocês têm em casa jovens que ainda não a receberam e têm idade para recebê-la, façam todo o possível para completar essa iniciação cristã e para que eles recebam a força do Espírito Santo".

Os crismandos precisam de uma "boa preparação, que deve ter como objetivo levá-los a um compromisso pessoal de fé em Cristo e despertar neles o sentido de pertença à Igreja", disse o pontífice.

Como todos os sacramentos, a Confirmação "não é obra de homens, mas de Deus, que cuida das nossas vidas para nos moldar à imagem do seu Filho, para podermos amar como Ele".

Francisco recordou os sete dons que o Espírito Santo nos dá por meio deste sacramento: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus, anunciando que eles serão o tema de um novo ciclo de catequeses, após o ciclo atual sobre os sacramentos.

"Quando acolhemos o Espírito Santo em nossos corações e o deixamos agir, Cristo se faz presente em nós e toma forma em nossas vidas", permitindo-nos "perdoar", "rezar", "infundir esperança e consolação", "servir aos irmãos","aproximar-nos dos necessitados e dos últimos","criar comunhão","semear a paz".

Na conclusão da catequese, o papa Francisco convidou os fiéis a se lembrarem de que foram confirmados e, acima de tudo, a "agradecer ao Senhor por este dom, pedindo-lhe ajuda para viver como verdadeiros cristãos, caminhar com alegria no Espírito Santo que nos foi dado".

A audiência foi realizada ao ar livre, na Praça de São Pedro, apesar do tempo frio e chuvoso. "Nas últimas quartas-feiras, na metade da audiência, o céu tem nos abençoado... Mas vocês são corajosos! Força!", disse o Santo Padre, com bom humor.
(29 de Janeiro de 2014) © Innovative Media Inc.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

É correto batizar um filho de pais casados só pelo civil?




O sacramento do Batismo foi negado a muitas crianças nesta situação. Conheça o que a Igreja pensa sobre isso

No último dia 12 de janeiro, o Papa Francisco batizou, entre outras crianças, o filho de um casal que tinha se casado apenas no civil. Diante das numerosas perguntas que nos chegaram, apresentamos aqui resposta, esclarecendo também se existe diferença entre um padrinho de Batismo e um de Confirmação.
Precisamente quando recebemos esta pergunta, o Papa acabava de batizar essa criança. Daí que, evidentemente, a resposta é sim. No entanto, alguns esclarecimentos podem ser de grande utilidade.
Já aconteceu algumas vezes – hoje em dia, felizmente, com menos frequência – que um pároco tenha negado o sacramento do Batismo quando os pais tinham contraído o casamento civil, mas não o canônico. A razão alegada é que, ao viver em desacordo com a fé, os pais não estariam capacitados para transmitir a fé ao filho. Mas neste argumento há dois erros.
O primeiro é que viver em desacordo com a fé não significa não ter fé. Basta observar a vida para constatar isso. Mas também há uma razão teológica, neste sentido: o pecado mortal retira a graça e a caridade, mas não a fé, salvo que o pecado seja diretamente contra a fé – ou seja, que de uma forma ou outra se rejeite explicitamente a fé.
O segundo erro é que, estritamente falando, não é imprescindível que os pais tenham fé para batizar seu filho licitamente. Os requisitos estão no cânon 868 do Código de Direito Canônico: o consentimento dos pais, pelo menos de um dos dois, ou de quem legitimamente os representa, e que haja esperança fundamentada de que a criança vai ser educada na religião católica.
O mais sensato, levando em consideração o segundo requisito, é que o pároco garanta que se cumpra e vele especialmente por que se deem as suficientes garantias, dentro do possível. A principal delas é a escolha de padrinhos idôneos.
O Código também indica os requisitos para assumir o compromisso dos padrinhos. São vários, mas o mais interessante aqui é que eles tenham uma vida congruente com a fé e com a missão que vão assumir (cânon 874, § 1, 3),
Pode parecer surpreendente que se exija dos padrinhos mais do que se exige dos pais. Mas compreendemos melhor isso ao perceber que não podemos escolher os pais da criança, mas sim os padrinhos, o que mostra a conveniência desta disposição. Porque a prioridade é a formação da criança na fé.
O Batismo, a recepção da primeira graça que torna a criança filha de Deus, é o melhor presente que ela pode receber; mas ela não pode ser batizada se não houver expectativas razoáveis de que receberá a necessária educação na fé. O próprio Código diz isso: "se tal esperança faltar totalmente, difira-se o Batismo, segundo as prescrições do direito particular, avisando-se os pais do motivo" (cânon 868,§ 1, 2).
Esta formação na fé é tão importante? Sim. O Batismo de um adulto requer fé e contrição pelos seus pecados. Como um bebê não tem uso de razão, esta contrição não pode lhe ser exigida. Então, resta a fé, que também não pode ser exigida da criança, mas sim daqueles que a levam ao Batismo, porque se comprometem a colocar os meios necessários para que a semente da fé possa germinar quando ela tiver uso de razão. Sem isso, a graça de Deus seria desperdiçada.
Os padrinhos devem ser pessoas idôneas para formar na fé, tanto pelos seus conhecimentos quanto pela sua vida. Esta é a exigência da lei da Igreja – e a lógica.
Ainda que às vezes o papel dos padrinhos e a responsabilidade que eles assumem não sejam bem compreendidos, a verdade é que a sua missão se torna muito séria, de modo particular quando os pais não estão nas melhores condições para dar esta formação.
Com relação aos padrinhos da Crisma/Confirmação, deles são exigidos os mesmos requisitos que os do Batismo. Evidentemente, sua importância real dependerá muito da idade de quem recebe a Confirmação.

Julio De la Vega Hazas

sábado, 18 de janeiro de 2014

Primeiro consistório de Francisco debaterá o tema da família

Durante o anúncio dos novos cardeais, no domingo, 12, o papa Francisco disse que reunirá o Colégio Cardinalício para debater o tema da família. O consistório está marcado para o dia 22 de fevereiro, no Vaticano, data em que se celebra a Festa da Cátedra de São Pedro. Na cerimônia, os nomeados receberão o título, o capelo e o anel.


Entre os 19 cardeais nomeados, estão dom Lorenzo Baldisseri que por quase dez anos foi núncio apostólico no Brasil e o brasileiro, dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ).
Este será o primeiro consistório de Francisco com a presença dos novos cardeais. A última convocação para a criação de cardeais foi em novembro de 2012, pelo papa emérito Bento XVI. “Rezemos pelos novos cardeais a fim de que, revestidos da virtude e do sentimento do Senhor Jesus, o Bom Pastor, possam ajudar cada vez mais eficazmente o bispo de Roma no seu serviço à Igreja Universal", disse o papa Francisco aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro.

Evangelização da família
Nos dias anteriores ao Consistório, 20 e 21 de fevereiro, o papa com todos os cardeais irão refletir sobre a realidade da família. A iniciativa de Francisco antecede os trabalhos do Sínodo dos Bispos que será realizado de 5 a 19 de outubro, durante o qual serão abordados os desafios pastorais da família, no contexto da evangelização. No ano passado, o papa enviou às paróquias de todo o mundo o “Documento Preparatório” do próximo sínodo com 35 questões sobre a família, esperando contar com as contribuições das comunidades.

Fonte: cnbb.org.br

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Campanha da Fraternidade 2014



Sob o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), a Campanha da Fraternidade de 2014 refletirá a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas do cartaz da CF de 2014 simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados, e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra na parte superior do cartaz expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.

As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz, para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças das modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.

A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Equipe do Programa Bênção da Família


CARLOS E BENEDITA

DEUSDEDITE E RITA

JERÔNIMO E KÁTIA

JÚNIOR, EDNA E LOURDES

Formamos a equipe responsável pela apresentação do PROGRAMA BENÇÃO DA FAMÍLIA, FM Educativa Santa Clara – FM 105 / Mossoró-RN. Atuamos com temas direcionados para FAMÍLIAS, enfocamos no esclarecimento de dúvidas rápidas; podendo ser complementado pelo acesso interativo do OUVINTE.
Para desenvolver este trabalho, dedicamo-nos à pesquisa de conhecimento e vivencia familiar para atender às necessidades das famílias, realizando entrevistas, debates constantes com temas específicos, com o objetivo de agilizar da melhor maneira o repasse de informações ao ouvinte. Convidamos você a participar ativamente desta iniciativa, comentando e sugerindo assuntos para temas do PROGRAMA BENÇÃO DA FAMÍLIA, que sejam de seu interesse.

Aguardamos sua contribuição!

PROGRAMA BENÇÃO DA FAMÍLIA
Aos SÁBADOS - Das 7h às 8h
FM 105
(84) 3312 1105


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Papa Francisco – Homilia da Missa da Epifania do Senhor - 6/01/2014


Papa Francisco – Homilia da Missa da Epifania do Senhor 
 6 janeiro 2014


«Lumen requirunt lumine». Esta sugestiva frase dum hino litúrgico da Epifania refere-se à experiência dos Magos: seguindo uma luz, eles procuram a Luz. A estrela aparecida no céu acende, nas suas mentes e corações, uma luz que os move à procura da grande Luz de Cristo. Os Magos seguem fielmente aquela luz, que os penetra interiormente, e encontram o Senhor.
Neste percurso dos Magos do Oriente, está simbolizado o destino de cada homem: a nossa vida é um caminhar, guiado pelas luzes que iluminam a estrada, para encontrar a plenitude da verdade e do amor, que nós, cristãos, reconhecemos em Jesus, Luz do mundo. E, como os Magos, cada homem dispõe de dois grandes «livros» donde tirar os sinais para se orientar na peregrinação: o livro da criação e o livro das Sagradas Escrituras. Importante é estar atento, velar, ouvir Deus que nos fala. Como diz o Salmo, referindo-se à Lei do Senhor: «A tua palavra é farol para os meus passos e luz para os meus caminhos» (Sal 119/118, 105). E, de modo especial, o ouvir o Evangelho, lê-lo, meditá-lo e fazer dele nosso alimento espiritual permite-nos encontrar Jesus vivo, ter experiência d’Ele e do seu amor.
A primeira leitura faz ressoar, pela boca do profeta Isaías, este apelo de Deus a Jerusalém: «Ergue-te e sê iluminada!» (60, 1). Jerusalém é chamada a ser a cidade da luz, que irradia sobre o mundo a luz de Deus e ajuda os homens a seguirem os seus caminhos. Esta é a vocação e a missão do Povo de Deus no mundo. Mas Jerusalém pode falhar a esta chamada do Senhor. Diz-nos o Evangelho que, chegados a Jerusalém, os Magos deixaram de ver a estrela durante algum tempo. Em particular, a sua luz está ausente no palácio do rei Herodes: aquela habitação é tenebrosa; lá reinam a escuridão, a desconfiança, o medo. Efectivamente Herodes mostra-se apreensivo e preocupado com o nascimento de um frágil Menino, que ele sente como rival. Na realidade, Jesus não veio para derrubar um miserável fantoche como ele, mas o Príncipe deste mundo! Todavia o rei e os seus conselheiros sentem fender-se os suportes do seu poder, temem que sejam invertidas as regras do jogo, desmascaradas as aparências. Todo um mundo construído sobre o domínio, o sucesso e a riqueza é posto em crise por um Menino! E Herodes chega ao ponto de matar os meninos: «Matas o corpo das crianças, porque o temor te matou o coração», escreve São Quodvultdeus (Sermão 2 sobre o Símbolo: PL 40, 655).
Os Magos souberam superar aquele perigoso momento de escuridão junto de Herodes, porque acreditaram nas Escrituras, na palavra dos profetas que indicava Belém como o local do nascimento do Messias. Assim escaparam do torpor da noite do mundo, retomaram a estrada para Belém e lá viram de novo a estrela, sentindo uma «enorme alegria» (Mt 2,10).
Entre os vários aspectos da luz, que nos guia no caminho da fé, inclui-se também uma santa «astúcia». Trata-se daquela sagacidade espiritual que nos permite reconhecer os perigos e evitá-los. Os Magos souberam usar esta luz feita de «astúcia» quando, no caminho de regresso, decidiram não passar pelo palácio tenebroso de Herodes, mas seguir por outra estrada. Estes sábios vindos do Oriente ensinam-nos o modo de não cair nas ciladas das trevas e defender-nos da obscuridade que teima em envolver a nossa vida. É preciso acolher no nosso coração a luz de Deus e, ao mesmo tempo, cultivar aquela astúcia espiritual que sabe combinar simplicidade e argúcia, como Jesus pede aos discípulos: «Sede, pois, prudentes como as serpentes e simples como as pombas» (Mt 10, 16).
Na festa da Epifania, em que recordamos a manifestação de Jesus à humanidade no rosto dum Menino, sentimos ao nosso lado os Magos como sábios companheiros de estrada. O seu exemplo ajuda-nos a levantar os olhos para a estrela e seguir os anseios grandes do nosso coração. Ensinam-nos a não nos contentarmos com uma vida medíocre, sem «grandes voos», mas a deixarmo-nos sempre fascinar pelo que é bom, verdadeiro, belo... por Deus, que é tudo isso elevado ao máximo! E ensinam-nos a não nos deixarmos enganar pelas aparências, por aquilo que, aos olhos do mundo, é grande, sábio, poderoso. É preciso não se deter aí. Não se deve contentar com a aparência, com a fachada. É preciso ir mais além, rumo a Belém, onde, na simplicidade duma casa de periferia, entre uma mãe e um pai cheios de amor e de fé, brilha o Sol nascido do alto, o Rei do universo. Seguindo o exemplo dos Magos, com as nossas pequenas luzes, procuramos a Luz.