quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Semana Nacional da Vida 2012


A Semana da Vida (01 a 07 de outubro) e Dia do Nascituro (08 de outubro), foram instituídos pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
É ocasião especial para colocar em evidência o valor e beleza desse DOM PRECIOSO QUE RECEBEMOS DE DEUS. De modo especial, salientamos o valor sagrado da vida humana, em todas as suas dimensões. Diante de tantos ataques que a vida vem sofrendo em nossos dias, é missão do cristão e da Igreja reafirmar sua importância inestimável e inegociável. A vida é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Por ocasião do lançamento, em 2005, a CNBB, através da Comissão Vida e Família, distribuiu folder motivador com os seguintes argumentos: “O Evangelho da vida está no centro da mensagem cristã (Evangelium Vitae, 10). Deus, que é o Senhor da Vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservá-la. (Gaudium et Spes, 51). Por isso, a Igreja declara que o respeito incondicional do direito à vida de toda pessoa - desde a sua concepção até a morte natural - é um dos pilares sobre o qual se assenta toda a sociedade e um Estado verdadeiramente humano.

Defender este direito primário e fundamental à vida humana é um dever de Estado. Atuar em favor da vida é contribuir para a renovação da sociedade através da edificação do bem comum. Não é só a guerra que mata a paz. Todo crime contra a vida é um atentado contra a paz. O aborto é um crime contra a vida e contra a paz, pois a vida individual e a paz geral estão estreitamente ligadas.” Outras informações no site www.cnpf.org.br

Segundo a Pastoral Familiar, o tema foi escolhido com o incentivo da proposta da encíclica Centesimus Annus do papa João Paulo II de 1991. Neste documento, o papa fala da necessidade de uma ecologia humana e do atraso em compreender que não é possível utilizar todo o poder da natureza de forma desregrada.

Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito a vida e a preservação da dignidade humana.
A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos.

De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Durante a Semana Nacional da vida acontecem nas diversas dioceses e comunidades do Brasil muitas iniciativas em favor da vida, organizadas por paróquias, associações e grupos de trabalho da Igreja Católica, mas também de outras confissões cristãs ou não cristãs, pois, “o Evangelho da vida não é exclusivamente para os crentes: destina-se a todos” (EV 101).

Alguns questionamentos sobre a realização da Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro:

Por que instituir a Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro?
A Semana da Vida é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.

Mas quem é o Nascituro?
É aquele ser humano que está no ventre materno antes que a Mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida.

Por que motivo a vida é um bem?
No homem, criado à imagem e semelhança de Deus, reflete-se, em cada fase da sua existência, “o rosto do seu Filho Unigênito... Este amor ilimitado e quase incompreensível de Deus pelo homem revela até que ponto a pessoa humana seja digna de ser amada por si mesma, independentemente de qualquer outra consideração: inteligência, beleza, saúde, juventude, integridade, etc. Numa palavra, a vida humana é sempre um bem, porque “ela é, no mundo, manifestação de Deus, sinal da sua presença, vestígio da sua glória” (cf. Evangelium vitae, 34; Dignitas Personae, 8).

O QUE SUA COMUNIDADE FARÁ PARA CELEBRAR A VIDA??




terça-feira, 25 de setembro de 2012

OS IMPEDIMENTOS MATRIMONIAIS

Padre José Cassimiro Sobrinho 
Doutor em Direito Canônico pela Gregoriana em Roma 

O Código de Direito Canônico trata dos impedimentos matrimoniais em duas seções, ou seja, dos impedimentos matrimoniais, em geral, e dos impedimentos matrimoniais em particular. A primeira parte, que veremos a seguir, está compreendida entre os cânones 1073 a 1082. Segue o seguinte esquema: conceito e distinção dos impedimentos; autoridade competente sobre esta matéria e a dispensa dos impedimentos. 

Impedimento, num sentido mais amplo, é tudo aquilo que se opõe à celebração do matrimônio, por exemplo, a falta do estado de graça, o defeito de forma, um vício do consentimento etc.. No sentido mais estrito, trata-se do impedimento dirimente, isto é, aquele, que, por direito divino ou humano, invalida o matrimônio. 

Quanto à sua distinção. Temos impedimentos públicos e ocultos; de direito divino e de direito humano. Impedimento público é aquele que pode ser demonstrado no foro externo, isto pode acontecer de várias formas, admitidas pelo direito, como por exemplo, os testemunhos dignos de fé, perícias, documentos públicos e privados etc.. Em caso contrário, o impedimento se diz oculto. 

Os impedimentos de direito divino são aqueles criados pelo próprio Deus. São três: a impotência sexual perfeita, a consangüinidade em linha reta, ascendente e descendente e o vínculo de um matrimônio precedente. Todos os outros nove são instituídos pela suprema autoridade da Igreja, como por exemplo, o defeito de idade, a disparidade de culto, a adoção legal, a afinidade etc.. 

Há ainda, os impedimentos certos e duvidosos; absolutos e relativos; perpétuos e temporários. Os absolutos se referem a qualquer pessoa; os relativos, ao contrário, afetam apenas a determinadas pessoas. Os perpétuos duram por toda a vida; os temporários cessam ou podem cessar, depois de algum tempo, ou pela mudança das circunstâncias. 

Quanto aos impedimentos divinos, a igreja não tem sobre eles nenhuma autoridade. Sua competência se limita, apenas, a declarar quais são esses impedimentos e a interpretar, autenticamente, o seu sentido. Não podemos modificá-los nem ao menos dispensá-los. Quanto aos impedimentos eclesiásticos, a Igreja tem poder de instituir, modificar, cancelar e dispensar. 

Todos esses impedimentos, divinos e eclesiásticos, devem ser interpretados, estritamente, como tudo aquilo que limita a liberdade humana (cf. cânon 18). Quando se duvida, se tais impedimentos são de direito divino ou eclesiástico eles não obrigam. (Na dúvida de fato se o impedimento existe ou não) é prudente pedir, por cautela ( ad cautelam), a dispensa ( cf.cânon 14). 

Sobre a dispensa dos impedimentos eclesiásticos, o ordenamento canônico seguiu as diretrizes do Concílio Vaticano II, o Decreto Christus Dominus, n 8 determina que se conceda aos bispos diocesanos a faculdade de dispensar os fiéis, em casos particulares, de uma lei geral da Igreja, para o bem espiritual deles. 

O Código de Direito Canônico ampliou, mais ainda, esta orientação, concedendo aos Ordinários de Lugar, isto é, ao bispo diocesano e aos outros a ele equiparados, ao admi nistrador diocesano, ao vigário geral episcopal o poder de dispensar seus súbitos de todos os impedimentos eclesiásticos, exceto aqueles que são reservados `Santa Sé. Esta reserva compreende os seguintes impedimentos: os de ordem sacra, de voto público e perpétuo de castidade, emitido num instituto religioso de direito pontifício, e do crime de conjungicídio. 

Os Impedimentos matrimoniais têm como finalidade proteger a dignidade de pessoa humana, a saúde dos filhos e o bem estar da sociedade. 

Artigo enviado por LOURDES CLEMENTE retirado do SEMEADOR da Paróquia de Santa Rita de Cássia – Viçosa/MG.

ACIDENTE COM DOM MARIANO



O bispo Diocesano de Mossoró Dom Mariano Manzana, e o ex-bispo de Caicó e atual de Campina Grande, Dom Delson, sofreram um acidente na noite desse domingo (23). O acidente foi uma colisão frontal próximo à cidade de Catende-PE. Os bispos estavam vindo de um encontro em Pernambuco, que celebrou os 50 anos da Diocese de Palmares. Os dois tiveram fraturas leves e escoriações pelo corpo, mas passam bem.

A assessoria de imprensa da Diocese informa que Dom Mariano fraturou o punho esquerdo e teve outros ferimentos. O Vigário-geral Pe. Flávio Augusto foi buscar Dom Mariano no avião cedido pelo governo do Estado. 

Fonte: DNonline

quinta-feira, 20 de setembro de 2012



CNBB e TSE lançam “Campanha VotoConsciente 
 Eleições 2012”



Representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na manhã desta quinta-feira (6) a “Campanha Voto Consciente - Eleições 2012”. Somada à campanha “Voto Limpo”, do TSE, a iniciativa lançada pela CNBB tem a finalidade decontribuir com orientações aos fiéis e a todos os cidadãos “firmadas na ética e na cidadania à luz doEvangelho”. 

Corresponsabilidade

Em nome do TSE, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, agradeceu à CNBB, “que cumpre um papel histórico no Brasil no sentido de fazer com que a cidadania seja respeitada”. “Me sinto honrada de, representando o TSE, estar junto com a CNBB nessa caminhada por um Brasil em que cada um assuma a responsabilidade com a sua história e, principalmente, com a história que é de todos”, disse a ministra.

Para a ministra, é necessário que, nestas eleições, seja enfatizada a questão da cidadania responsável. “Precisamos não apenas de bons candidatos ou que a sociedade possa acreditar no processo eleitoral, mas que cada cidadão seja autor de sua história no sentido da responsabilidade com o outro”, frisou, ressaltando que se o eleitor conhecer o candidato e o motivo da escolha, ele se tornará corresponsável pela administração de sua cidade.

A ministra Cármen Lúcia salientou que todas as campanhas que esclareçam ao cidadão o seu papel e que incentivem um conhecimento melhor dos candidatos, “são campanhas muito bem-vindas para a democracia brasileira e, especialmente, para o TSE”. “O TSE tem o dever de possibilitar ao cidadão todos os caminhos para que lhes garanta eleição com moralidade, lisura, probidade dos candidatos, de tal forma que tenhamos uma sociedade que o presente seja melhor e a política seja restabelecida nos seus valores de maior ênfase, para a garantia de que se cumpra o papel que a ela é dada, ou seja, de um Estado no qual todos os cargos sejam ocupados por pessoas habilitadas não apenas profissionalmente, tecnicamente, mas eticamente para garantir a representação”, disse.

CNBB

O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, afirmou que a CNBB sempre se pronunciaem época de eleição, “mas esse momento de trabalho em comum é único”. “São iniciativas cidadãs dessa natureza que ajudarão a tornar as eleições limpas e a recuperar a política que, do ponto de vista da ética, significa o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre os indivíduos, grupos, nações que ofereça condições para a realização do bem comum", ressaltou, ao agradecer a oportunidade. 

Segundo ele, esta participação da igreja na vida política do país “tem sua razão mais profunda na consciência evangélica de sua missão”. “A campanha que lançamos neste momento quer contribuir exatamente para a recuperação da política como a construção do bem comum, recolocando-a no patamar do qual jamais deveria ter saído”, avaliou.

Dom Leornardo disse ser evidente que a Lei da Ficha Limpa sozinha não é suficiente para alcançar esta meta. “A ela devem se somar outras leis e iniciativas que façam desta meta uma obstinação de todos que prezam pela ética e pela justiça no trato das coisas públicas”, concluiu.

Vídeos e spots

A campanha da CNBB tem a parceria do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da Arquidiocese de Belo Horizonte, responsável pelos vídeos que serão veiculados, especialmente nas emissoras católicas deTV. Com temas variados, os vídeos, intitulados “Voto na cidade”, ajudam o eleitor a tomar consciência da importância de sua participação na vida política de seu município.

Além dos vídeos, foram produzidos spots para rádios, que deverão ser veiculados nas rádios de inspiração católica, e um texto com indicações de cinco modos de agir para que o voto consciente ajude a construir cidadania.




EC/LF

sábado, 1 de setembro de 2012


POR: CNBB

Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul

Estamos por iniciar as comemorações da Semana da Pátria. É o momento de reafirmarmos o nosso amor à mãe Pátria e a nossa disposição em servi-la.

Para os cristãos, o amor à pátria está incluso no mandamento da Lei de Deus, que manda “honrar pai e mãe”. O Catecismo da Igreja Católica diz: “O quarto mandamento dirige-se expressamente aos filhos em suas relações com seu pai e sua mãe”, mas “se estende também aos deveres dos cidadãos para com a sua pátria, os que a administram ou a governam” (nº. 2199). Por isso, no entender da Igreja, “é dever dos cidadãos colaborar com os poderes civis para o bem da sociedade num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. O amor e o serviço da pátria fazem parte do dever de reconhecimento e da ordem de caridade” (nº. 2239). Já que também estamos em tempo de campanha política, vale destacar que “a co-responsabilidade pelo bem comum exige moralmente o pagamento de impostos, o exercício do direito de voto, a defesa do país” (nº. 2240).

A Diocese de Santa Cruz do Sul tem entre suas prioridades o “diálogo e a presença da Igreja na sociedade”. Entende-se, com isso, de acordo com a Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Concílio Ecumênico Vaticano II, que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje (...) são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não se encontra nada verdadeiramente humano que não lhes ressoe no coração” (GS n° 1). Por isso, mesmo sabendo que não cabe à Igreja definir os rumos da política do país, a Igreja “incentiva os leigos e leigas à participação ativa e efetiva nos diversos setores diretamente voltados para a construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário” (DGAE n° 71).

O serviço à pátria se traduz na luta por melhores condições de vida para os cidadãos. Entre os indicativos concretos, as Diretrizes da Igreja no Brasil falam da necessidade de “educar para a preservação da natureza e o cuidado com a ecologia humana, através de atitudes que respeitem a biodiversidade e de ações que zelem pelo meio ambiente. Entre essas ações, destaca-se a preservação da água, patrimônio da humanidade, evitando sua privatização” (114). Junto com isso, “cabe nos empenharmos na busca de políticas públicas que ofereçam as condições necessárias ao bem-estar de pessoas, famílias e povos” (116).

Por ocasião da Semana da Pátria que estamos vivenciando, convido as irmãs e os irmãos a que aprofundem a vivência do amor à mãe Pátria. Mesmo sabendo que “não temos aqui morada definitiva”, vamos nos empenhar para que o Brasil seja uma terra de irmãos. Vamos cumprir nossos deveres de cidadãos e nos empenhar para que a justiça e a paz possam reinar nas terras consagradas a Nossa Senhora Aparecida. Que Deus abençoe a nossa Pátria!


Mês da Bíblia em nossa família 

Pe. Sebastião Sant’Ana, SDN * 

Em setembro, mês temático da Bíblia, a Igreja convoca todos os católicos a darem um especial destaque à Palavra de Deus em sua vida. Ela o faz, consciente de que todo dia é dia da Bíblia e de que esta deve ser lida e meditada pelos fiéis todos os dias, o ano inteiro. 

Quando a Igreja nos propõe a celebração de um mês temático, está pedindo que vejamos com um cuidado especial algumas dessas coisas importantes ou essenciais de nosso dia-a-dia. É assim que, em setembro, a Bíblia terá um espaço destacado em nosso tempo, em nossas atenções e, sobretudo, em nosso coração. 

O encontro de Jesus com os discípulos de Emaús (Lc 24) nos mostra que a leitura proveitosa da Bíblia se faz quando escutamos Deus que nos fala através da realidade ao nosso redor, do texto bíblico e da nossa comunidade de fé. 

Cursos, encontros e estudo em grupo, bem como a participação assídua nos grupos de reflexão (círculos bíblicos), podem ajudar a conhecer melhor o conteúdo da Bíblia, a ter uma visão global de todo o livro e, acima de tudo, a descobrir dentro da vida de hoje a presença luminosa da Palavra de Deus. 

A Bíblia e a família 

A Palavra de Deus é alimento, força e luz para a família. Alguns casais já têm o hábito da leitura diária da Bíblia; normalmente lêem o texto do Evangelho proposto para a liturgia do dia. Outros procuram fazer essa leitura junto com os filhos. Mas é preciso que se multipliquem essas famílias leitoras assíduas da Palavra de Deus. 

Além disso, é importante que os pais se preocupem em criar em sua casa o clima de valorização da Bíblia. É evidente que os filhos vão notar tal valor se acostumarem a ver os pais lendo e meditando, diariamente, a Palavra de Deus. Serão arrastados pelo exemplo, quando verificam que pai e mãe colocam em prática o que lêem e meditam. Esse testemunho permitirá que os filhos possam, desde cedo, ir aprendendo a ler e a perceber a importância da palavra divina em suas vidas, deixando-se também moldar pelos critérios divinos. 

Uma prática regular da oração e da leitura da Palavra de Deus em família ajuda pais e filhos a se libertarem daquela oração rotineira, mecânica e formal. Por exemplo, os Salmos poderão facilitar a formação dos filhos na oração, ajudando-os a ter um relacionamento íntimo, amigo, filial, de súplica e adoração com Deus. Pais e filhos vão fazendo a experiência da “leitura orante da Palavra de Deus”. Que bom os filhos, desde crianças, aprenderem ouvir Deus e se sentirem profundamente amados por Ele! Pai e mãe, bem como os catequistas, sabem que as crianças captam facilmente as histórias da Bíblia e gostam de contá-las para os colegas. É oportuno que estas crianças possam não só ouvir tais histórias, mas também vê-las com seus próprios olhos no livro sagrado e, assim, avaliar as atitudes dos grandes personagens bíblicos. 

O mês da Bíblia em família 

Como setembro é o mês da Bíblia, seria bom que cada família escolhesse um dia para fazer a sua entronização, preparando para ela um pequeno altar ou colocando-a num lugar de destaque, de preferência, onde todos possam, além de vê-la, fazer uma paradinha, de vez em quando, para a leitura. É oportuno também que a família determine um momento do dia para a proclamação da Palavra, reflexão e preces em comum. Um pequeno trecho poderá ser lido no início de uma das refeições em que a família esteja reunida. 

A Bíblia na mão e no coração 

Olhando os últimos cinqüenta anos, temos muito que agradecer pelo longo caminho percorrido. No entanto, de olhos abertos para a realidade de nossa Igreja na América Latina hoje, concluímos que ainda temos uma longa estrada a caminhar. 

FONTE: Jornal “O Lutador” – Edição 3632 – setembro de 2008