quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Hora da Família 2014 - “A Espiritualidade cristã na Família: um casamento que dá certo”


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A Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPF organismo vinculado a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB lança o subsídio "Hora da Família" ano 2014.

O tema deste ano é: "A Espiritualidade cristã na Família: um casamento que dá certo".

O subsídio apresenta reflexão sobre temas familiares para a Semana Nacional da Família que, este ano será de 10 a 16 de agosto.

O "Hora da Família" ano 2014 contém sete roteiros para Encontros de Família, abrangendo os temas que vão desde a Sagrada Família de Nazaré até a participação na Eucaristia Dominical, desde a espiritualidade do casal/família até os desafios da sociedade, explicitando como e porque a espiritualidade cristã constitui um recurso para a família, um bem que enriquece a convivência quotidiana, lançando uma ponte entre a rotina e as tarefas quotidianas e o desígnio de Deus que atualiza, a cada dia e em cada circunstância, sua aliança de amor para conosco.

O "Hora da Família" traz, além disso, dez roteiros para momentos de celebração tais como: Dia das Mães, dos Pais, dos Avós, para o Aniversário de Casamento, mas também roteiros para viver bem o XIV Congresso Nacional de Pastoral Familiar, que se realizará em São Luís - MA, e o Sínodo sobre Família, a Copa do Mundo, as eleições, a Campanha da Fraternidade e uma ajuda para a família nas horas difíceis.

A Semana Nacional da Família é um evento anual, teve o início em 1992 e faz parte do calendário da maioria das paróquias do Brasil. O subsídio começou a ser editado desde a vinda do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1994 e passou a ser publicada anualmente. Atualmente está em sua 18ª edição.

A Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar já faz a pré-venda do subsídio da CNPF. Para adquirir ligue para (61) 3443-2900, envie seu pedido para o e-mailvendas@cnpf.org.br ou acesse o site www.lojacnpf.org.br.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O que fazer quando meu filho se comporta mal na Missa?


Uma criança chorando durante a Missa é sinal de que a Igreja continua viva, com sua missão de evangelizar as nações. Muitos pais de família têm medo de levar seus filhos pequenos à Missa por receio de chamar a atenção ou receber uma bronca do padre.
Outros pais usam seus filhos como desculpa para não ir à Missa, “enquanto eles são pequenos”, sem perceber que, nos primeiros anos de vida, é extremamente importante que as crianças vão à Missa, para ir descobrindo como ela é e aprender a participar dela.
Há um mal-entendido com alguns pais de família que pensam que os padres não querem as crianças na Missa. Se não há crianças na Missa de hoje, onde estará a Igreja de amanhã? As crianças podem ir se integrando à comunidade de fé, mas é natural que seja difícil no começo. A Missa é estruturada, há diferentes movimentos, é todo um ritual, e isso pode ser complicado para qualquer criança, no início.
As crianças podem ir aprendendo a participar da Missa se os seus pais dedicam tempo a explicar-lhes o que acontece nela e quais são os comportamentos adequados nesse contexto. Isso exige tempo e dedicação, não é fácil, mas, com disciplina, fé e bom exemplo, a lição será bem aprendida.
Alguns pais não voltam mais à Igreja quando o padre pede que mantenham seus filhos ao seu lado e sob controle. Para mim, o barulho das crianças na Missa é um sinal de vida, de vitalidade, é um sinal de que a Igreja ainda continua se regenerando por meio de uma nova vida.
Mas com isso não estou dizendo que quero uma sinfonia de ruídos na Missa e que ninguém se incomode em acalmar a situação. O problema, a meu ver, não é que uma criança chore ou faça barulho (especialmente se é um bebê), e sim os pais que não dão atenção aos filhos. Se os pais pelo menos tentam manter seus filhos bem comportados na Missa, o que mais lhes podemos pedir? A dificuldade se dá quando os pais não prestam atenção nos filhos.
Alguns padres tentam corrigir isso durante a própria Missa. Eu faria isso depois da celebração, porque não me imagino interrompendo a Missa e apontando pessoas. O que considero importante é que as crianças não percam a fé pelo fato de os seus pais deixarem de ir à Missa, mas sim que, pouco a pouco, vão se adaptando à Missa com o exemplo e a ajuda dos seus pais.
A solução para o barulho das crianças na Missa não é eliminá-lo (ou seja, deixar de levar os filhos), mas canalizá-lo (ou seja, aprender a concentrar-se com uma disciplina de fé, ensinando os filhos a participar ativamente).
Este tema é difícil e tanto pais como sacerdotes de boa vontade terão uma forma de pensar diferente. Por um lado, precisamos manter a solenidade da Missa; por outro, precisamos ter um ambiente de acolhimento para as famílias jovens. O ponto de equilíbrio não é dar licença para que aconteça de tudo na Missa, mas ir educando os filhos desde pequenos na disciplina da fé, com paciência e sem sentir-se ofendidos.
O que guia a atuação nesta discussão sobre a presença das crianças na Missa e o barulho que pode haver é o que Jesus diz no Evangelho: “Deixai as crianças virem a mim e não as impeçais, porque o Reino dos Céus pertence aos que se assemelham a elas” (Mt 19, 14).

Artigo publicado originalmente pela Diocese de Idaho